A história do homem moderno e o desenvolvimento de nossa sociedade está ligada ao plástico. Hoje em dia, parece que nossas vidas dependem fundamentalmente dele. Não por acaso, o plástico veio facilitar em todos os aspectos, além de tornar sonhos possíveis e reduzir custos de forma significativa. Para se ter uma ideia de sua grandiosidade, entre 1955 e 2015, foram produzidas nada menos do que 7,8 bilhões de toneladas de plástico.
Por exemplo, o plástico foi essencial para baratear e, por conseguinte, democratizar a televisão ainda da década de 1940, principalmente nos Estados Unidos. E a garrafa PET, que surgiu em meados de 1975? Foi uma verdadeira revolução, barateando muito os custos e permitindo a reciclagem mais prática poucos anos depois. O mesmo aconteceu com o celular, já nos anos 1990.
Em 1957, a Disneylândia apresentou o que se intitulou a “casa do futuro”, toda feita em plástico. Durante 10 anos, mais de 20 milhões de pessoas visitaram o lar, que deixava muito claro como esse material era útil e versátil. A verdade é que para onde quer que a gente olhe, vemos a presença massiva do plástico. A medicina, os computadores, os veículos, tudo o que diz respeito à vida moderna passa por grande quantidade de plástico envolvido.
Nesses tempos atuais de pandemia do coronavírus, percebemos a relevância do plástico, e como ele pode ser um forte aliado. As máscaras face shield protegeram muitas pessoas e preveniram o contágio com a COVID-19, bem como preservou centenas ou milhares de vidas. Além disso, os potes de álcool gel são de plástico, grande parte dos materiais de saúde utilizados nos hospitais também, enfim, o plástico fez e ainda faz diferença no combate ao coronavírus.
Porém, toda essa facilidade do plástico, quando não bem administrada, pode ter efeitos nocivos, sobretudo do ponto de vista ambiental. A quantidade desse material em meio à natureza, como os oceanos, é surreal. Se nada for feito, estima-se que em 2050, haverá mais plásticos nos mares do que peixes, o que seria uma enorme tragédia.
Por esse motivo, dois caminhos são primordiais para evitar grandes catástrofes ambientais. O primeiro é substituir imediatamente os plásticos descartáveis por itens reutilizáveis (de preferência biodegradáveis), como copos, pratos, talheres e canudos. O outro ponto importantíssimo aqui é a reciclagem dos plásticos, bem como de outros materiais reaproveitáveis. Portanto, separar o lixo e destiná-lo à reciclagem é tarefa de todos nós.
Por fim, é preciso buscar o equilíbrio entre aproveitar os benefícios do plástico, sem que esse item seja um problema para essa e as próximas gerações.